Há momentos em que sentes a alma tocada... por um abraço, um beijo, um olhar, um toque... há imensas formas mas o sentimento é sempre único e sem querer dás por ti de sorriso maroto e sem saber muito bem o que está a acontecer! Olhar para a frente e ver o outro lado daquela pessoa, levantar cada camada e em cada uma descobrir mais alguma coisa que te deixa encantada.

Quando menos esperava conheci pessoas interessantes… do nada, de repente, sem contar fui abraçada, daqueles abraços bem apertados e que lavam a alma. Abraços mágicos que curam e deixam um sorriso na cara. Nunca fui de abraços nem de muitas manifestações de carinho, pelo menos em público, se bem que abro exceção para os meus super fofos :) sou o tipo de mãe que não de cansa de os beijocar e abraçar. Estas pessoas bonitas (elas sabem quem são) são uma lufada de ar fresco na minha vida e só tenho que lhes agradecer o carinho e os muitos abraços que já tive… sei que aqueles braços estarão sempre abertos para me receber.

Hoje dei por mim a lembrar-me em particular de duas músicas do André Sardet e de um concerto dele a que assisti em Coimbra... e abriu-se um buraco!!! Porque raio fui eu lembrar-me disto?! Porra pra isto! Mais valia bater com a cabeça na parede!

Dei por mim a pensar no que a minha vida poderia ser se continuasse casada. Tinha tantos planos, todos eles a ser feliz, a amar, a ser amada… E se… Os "ses" ficam e cada vez têm menos importância porque eu não lha dou… Sinto-me livre, leve…muito diferente de disponível.

Dizem por aí que não devemos voltar aos locais onde fomos felizes… até discordava, mas de facto o melhor mesmo é não voltar. Inconscientemente parece que fui apanhada por um furacão. Por momentos senti-me viva novamente. Por momentos voltei a acreditar… e para quê? Para me magoar outra vez e morrer mais um bocadinho…