16 de dezembro de 1977 – data em que o Dia da Mulher é oficialmente reconhecido pela Assembleia das Nações Unidas, Resolução 32/142.
Faz 45 anos… posso dizer que somos contemporâneas…
Muito já foi conquistado, mas ainda há um longo caminho a percorrer numa sociedade machista. O nosso Portugal à beira-mar plantado, país de brandos costumes ainda tem muitas mentalidades fechadas… e isto não se aplica apenas aos homens…
Aqui no retângulo:
- as mulheres têm direito ao voto;
- a igualdade salarial não existe;
- a paridade não é cumprida;
- no caso da violência doméstica, a mulher continua a ser julgada e vista como culpada;
- temos escolaridade obrigatória, no entanto muitas mulheres abandonam os estudos por pressão dos pais e/ou maridos….
Em muitas partes do mundo, as mulheres não têm direito a nada, são tratadas como objetos sem qualquer importância. A Netflix tem duas séries que me marcaram neste sentido Unorthodox e Kalifat.
Este dia deveria ser para fazer um balanço do que foi alcançado no ano anterior, mas vejo, na maioria das vezes, vozes que falam alto para dizer mal e apontar que isto ou aquilo está mal feito!
Porra!!! Se está mal, mexe-te e procura mudar… Para mandar bocas e apontar dedos há aos milhares mas para lançar ideias e pô-las em prática… isso dá trabalho e tem pouca visibilidade mediática. Hoje mais parece o dia em as “feministas” saem da toca… o resto do ano estão em hibernação.
À minha volta sempre tive mulheres fortes e independentes e a elas muito devo este meu “feitizinho” fabuloso… (ok, estive adormecida durante 12 anos mas isso já passou à história… I’m alive and kicking, oh yeah)!
Somos capazes de tudo, podemos ser tudo o que nos apetecer, tanto mudamos uma torneira como a seguir estamos maquilhadas e em cima no nosso stiletto ou completamente despenteadas (o meu é mais este último). Importa que nos sintamos bem na nossa pele porque uma mulher confiante leva tudo à frente… seja Dia da Mulher ou outro dia qualquer, até porque “ o Dia da Mulher é todos os dias e eu gosto muito de ti” (palavras do meu filho de 5 anos).
E já agora, ao P. por estar ao meu lado e aturar as minhas maluquices... Amo-te.