Desculpem lá a asneira, mas é o que sinto! Daqui a 24 horas faria 13 anos de namoro com aquele que eu achava ser o grande amor da minha vida. Se calhar é o meu grande amor mas tudo desmoronou quando não houve coragem do outro lado e força para lutar por um casamento que eu pensava ser para a vida. Não estou isenta de culpa mas, vamos lá a ser honestos, não fui eu a trair! E depois de perdoar... toma lá mais uma facada e outra e mais outra...
já perdoei.
Conheci um homem fantástico que amei muito, ainda amo, nunca vou deixar de o fazer, mas o medo que ele me volte a fazer passar pelo mesmo ou pior (se é que ainda é possível) é demasiado doloroso para repetir... é muito mau, não o desejo a ninguém.
Sinto falta do abraço, do sorriso sem precisar de palavras, de me deitar no peito dele a ouvir o coração bater (costumava dizer-lhe que era o meu coração a bater ali dentro - e ele desfez-me o coração em pedacinho tão pequeninos, microscópios até).
Não deixei de acreditar no amor, mas quase. No fundo, espante-se, continuo a ser a menina que acredita num grande amor que arrebata tudo, que me surpreenda e deixe de sorriso de orelha a orelha, se calhar um príncipe, não precisa ser encantado, basta ser o meu, que me ame e que não me magoe!
Porra pá!
Já chega de noites sem dormir (como esta), de chorar (como hoje), de andar tão triste e cansada que pareço carregar o mundo!
Já chega de sofrer!